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Levando em conta o tema geral deste 9º Congresso de trabalhadoras(es) em Educação Olga Benário - “PNE: Educação para a sustentabilidade” - gostaria de começar minha fala com algumas considerações sobre as políticas educacionais da América Latina e particularmente do Brasil. - Como andam as políticas educacionais da nossa região?
Na América Latina, com algumas exceções, a política educacional é muito semelhante. Isso porque, em geral, ela tem a mesma inspiração externa. Só recentemente é que alguns países, dado o contexto de governos mais democráticos, iniciaram reformas baseadas em seus próprios ideários político-educacionais. Aqui, em geral, o local reformula o global.
Pelo andar de tantas reformas que ocorreram nesses últimos 100 anos, parece que a região ainda não encontrou seu rumo. Vejamos as últimas reformas. Elas têm buscado descentralizar cada vez mais a educação: em muitos casos repassando a responsabilidade para as municipalidades, para as escolas, quando não, para o próprio cidadão, por meio da privatização. E como os municípios são muito discrepantes em termos econômicos, a descentralização pode gerar ainda mais disparidade e injustiça senão houver aporte de recursos do poder central para as municipalidades mais empobrecidas. |
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