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Três décadas de debates sobre “nosso futuro comum” deixaram algumas
pegadas ecológicas, tanto no campo da economia, quanto no campo da ética,
da política e da educação, que podem nos indicar um caminho diante dos
desafios do Século XXI. A sustentabilidade tornou-se um tema gerador
preponderante neste início de milênio para pensar não só o planeta, um tema
portador de um projeto social global e capaz de reeducar nosso olhar e todos
os nossos sentidos, capaz de reacender a esperança num futuro possível, com
dignidade, para todos.
O cenário não é otimista: podemos destruir toda a vida no planeta neste
milênio que se inicia. Uma ação conjunta global é necessária, um movimento
como grande obra civilizatória de todos é indispensável para realizarmos essa
outra globalização, essa planetarização, fundamentada em outros princípios
éticos que não os baseados na exploração econômica, na dominação política e
na exclusão social. O modo pelo qual vamos produzir nossa existência neste
pequeno planeta, decidirá sobre a sua vida ou a sua morte, e a de todos os
seus filhos e filhas. A Terra deixou de ser um fenômeno puramente geográfico
para se tornar um fenômeno histórico. |
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